sábado, 25 de dezembro de 2010

Marcus Viana


Marcus Viana (Belo Horizonte, Minas Gerais, 13 de agosto de 1953) é um violinista, tecladista e compositor brasileiro. Filho de Sebastião Viana, ex-revisor e assistente de obras de Villa-Lobos. Fundou sua própria gravadora, Sonhos & Sons na primeira metade da década de 90 e hoje é o músico independente que mais lançou CDs no mercado, além de ter sua música disponível em cerca de 180 países.
Mesmo em contato com a música desde nascido, foi apenas aos 13 anos de idade
que Marcus iniciou o estudo do violino, através do professor húngaro Gabor Buza, este discípulo de Carl Flesh. No período compreendido entre 1972 e 1973, vivendo no estado da Pensilvânia, Estados Unidos, Marcus participou da Orquestra Sinfônica de Harvertown, coincidindo com o momento em que deu seus primeiros passos como compositor.
De volta ao Brasil, Marcus classifica-se como violinista titular da Sinfônica de Minas Gerais, lá permanecendo por sete anos. Ao mesmo tempo, incursa no Rock Progressivo ao, inspirado em bandas como Yes e outras que, longo da década de 70 atingiam seu auge, ingressar na banda progressiva "Saecvla Saecvlorvm", que contava com os também virtuosos Giacomo Lombardi(teclado e piano) e José Audísio (guitarras) e, posteriormente nas bandas "Conclave dos Druidas" e "Ícaro".
Em 1979, cria o Sagrado Coração da Terra com a proposta de misturar vocal e instrumental numa linha progressiva/sinfônica com ênfase em questões ecológico-ambientais e espirituais, proposta esta que até hoje rege a banda, mas que desde meados dos anos 90, teve de dividir sua importância com a carreira solo de Marcus, que atua como compositor de trilhas para TV, cinema, teatro, ballet e musicais infantis. Seu trabalho paralelo ao grupo em que é lider e fundador, além da Transfonica Orkestra (também sua cria), é reconhecido internacionalmente, expressando-se, por exemplo, com sua indicação ao Grammy Latino de 2001 pelo o disco "Música das Esferas - Terra" na categoria de "Melhor Álbum Instrumental Pop".
Atvidade até o ano de 2004 inédita na carreira de Marcus Viana, compor de trilhas cinematográficas torna-se mais um tópico em seu extenso currículo como músico. Ao assumir o cargo de produtor musical do longa-metragem brasileiro "Olga" até o ano de 2007, foram mais dois filmes como tal: "As Filhas do Vento" e "O Mundo em Duas Voltas".
Em 2007 volta a atuar com os músicos Giacomo Lombardi e José Audísio na banda "Saecvla saecvlorum", com nova formação, em um show na praça do papa.

Corciolli


Corciolli nasceu em São Paulo. Seu interesse pelos sintetizadores eletrônicos fez com que iniciasse os estudos musicais aos 13 anos de idade, com aulas de piano erudito. Nessa época, já tocava ativamente em bandas formadas por amigos, apresentando suas primeiras composições e arranjos. Posteriormente, estudou harmonia e improvisação com Cacho Souza, mergulhando no universo do jazz e da música brasileira. Em 1986, atuando como músico profissional, ingressou na faculdade de arquitetura, época em que conciliava o tempo entre os estudos e a carreira musical. Tocou com o baixista Celso Pixinga e o grupo de rumba flamenca Espírito Cigano.
Em 1993, lançou seu primeiro álbum "ALL THAT BINDS US", inaugurando a gravadora Azul Music. Em 1995, foi a vez do aclamado "UNIO MYSTICA". Inspirado em textos alquímicos medievais, o CD apresentava uma sonoridade única, reunindo cantos gregorianos e arranjos orquestrais. Com amplo reconhecimento do público e crítica, o álbum foi lançado em vários países, recebendo uma benção do Papa João Paulo II. No ano seguinte, Corciolli se apresentou com os monges tibetanos de Gaden Shartse em dois memoráveis concertos no Memorial da América Latina, em São Paulo. Com eles, gravou o CD "THE NEW MOON OF EAST", inédito encontro dos cantos sagrados tibetanos com a música de um artista ocidental.
Ainda nos anos 1990, juntamente com a revista "Caras", produziu duas coleções de grande impacto: “Caras Zen” e “Caras Músicas do Mundo”, totalizando mais de 8 milhões de CDs comercializados em bancas de jornais em todo país. Dando continuidade a uma bem-sucedida discografia, lançou os álbuns "EXOTIQUE" (1998), "UNIO CELESTIA" (1999), "ART OF SEDUCTION" (2001), "UM OLHAR" (2004), "NOSSO LAR" (2008), LIGHTWALK (2009) e LIGHTWALK - LIVE AT AUDITORIO IBIRAPUERA (2010) CD+DVD, além de diversas produções da Azul Music. Em 2005, a música “Oratio” (UNIO CELESTIA) foi escolhida como tema da personagem principal da novela "Essas Mulheres" (TV Record). Nos Jogos Panamericanos de 2007, a ginasta brasileira Angélica Kvieczynski competiu ao som de “Toledo”, do álbum "UNIO CELESTIA". No mesmo ano, tocou para um público estimado de 5.000 pessoas, no Marco Zero, em Recife. O espetáculo "Sons da Luz" teve ainda a participação especial de crianças percussionistas da comunidade de Peixinhos, em uma apresentação memorável.
Capa da edição de maio 2008 da revista "Teclado & Audio", teve seu trabalho em destaque em uma entrevista de doze páginas. Na mesma época, finalizou o álbum "NOSSO LAR", inspirado no livro de Chico Xavier, e que, posteriormente, recebeu críticas entusiasmadas no Brasil e nos EUA, figurando entre os 100 álbuns mais tocados nas rádios especializadas norte-americanas. No Portal Sonora, braço de vendas digitais do Terra, figura entre os primeiros no ranking de artistas mais tocados no segmento “New Age” e entre os “Top 200” de todo o Portal, considerando todos os gêneros musicais. "LIGHTWALK", álbum lançado em 2009, trouxe novidades, com incursões sonoras pelo rock, erudito e ritmos brasileiros, contando com as participações especiais do baixista Tony Levin (Peter Gabriel, King Crimson), do percussionista Naná Vasconcelos, do violinista Marcus Viana e de Andre Matos, uma das maiores vozes do Metal da atualidade. Em 2010, seu primeiro DVD e CD ao vivo LIGHTWALK - LIVE AT AUDITORIO IBIRAPUERA, registrou uma extraordinária performance do tecladista, acompanhado pelo baterista Christiano Rocha, pelo baixista Claudio Machado e pelas participações especiais deTatiana Vinogradova no violino e Andre Matos nos vocais. Um dos grandes momentos do concerto, ficou por conta da inspirada interpretação de "Who Wants To Live Forever", do Queen.
Com cerca de 1,2 milhão de CDs vendidos no Brasil e álbuns lançados em mais de 40 países, suas músicas estão presentes em dezenas de coletâneas, ao lado de artistas como Vangelis, Yanni, Alan Parsons Project, Kitaro, Dead Can Dance, Hans Zimmer, Secret Garden, Era, Sarah Brightman, Enigma, Luciano Pavarotti, Jose Carreras, Placido Domingo e Andreas Vollenweider, entre outros.

Kitaro


Kitaro (nascido com o nome de Masanori Takahashi, Toyohashi, 4 de fevereiro de 1953) é um músico, compositor e multi-instrumentista japonês, vencedor do Grammy em 2001 na categoria New Age.
O estilo de Kitaro é a epítome do contemplativo e da música de sintetizador densamente melódica frequentemente associada com o movimento New Age. O próprio, sendo autodidacta aprendeu sozinho a tocar guitarra eléctrica durante o seu ensino secundário - inspirado pelas sonoridades do R&B de Otis Redding. Nos anos 70, Kitaro formou a banda "Far East Family Band", que lançou dois albuns de rock progressivo. Em 1972, porém conheceu o músico alemão Klaus Schulze durante uma viagem á Europa. Uma viagem marcante dado que a partir daí construiu o seu primeiro sintetizador e começou a experimentar uma plêiade de sons musicais novos e diferentes. O seu primeiro album a solo, "Astral Voyage" foi lançado em 1978 e rapidamente ganhou um culto de seguidores. Dois anos mais tarde, produziu a primeira de várias bandas sonoras para "Silk Road", uma série documental japonesa que decorreu durante cinco anos. Vários albums de música da série "Silk Road" foram lançados a um crescente número de fãs internacionais que admiravam a sua combinação entre a textura exuberante e majestática com a música gentil e por vezes naif. Kitaro, porém, era ainda considerado um artista underground nos Estados Unidos até ter assinado pela editora Geffen Records em 1986, na qual relançou sete dos seus albuns anteriores dando-lhe o suporte para se expandir ainda mais musicalmente.

Loreena McKennitt



Filha de Jack e Irene Mckennitt, ela é de ascendência irlandesa e escocesa. Loreena, assim como muitas crianças, demonstrou na infância um grande interesse por música. Foi então que Loreena iniciou-se na formação musical e estudou piano clássico por 10 anos e canto durante 5.
Nos anos 70, Loreena já se apresentava em clubes de música e em espetáculos musicais.
Em 1981, Loreena mudou-se para Stratford, Ontario, onde trabalhou como compositora, atriz e cantora no Festival Shakespeareano do Canadá e é onde ela reside atualmente. Seu primeiro álbum Elemental, foi lançado em 1985, e atraiu a atenção mundial por ser um auto-trabalho. Seguiram-se To Drive the Cold Winter Away em 1987, Parallel Dreams em 1989, The Visit em 1991, The Mask and Mirror em 1994, The Winter Garden em 1995 e The Book of Secrets em 1997.
Loreena juntou à cultura celta elementos da música oriental, introduzindo um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos, aliados aos sons eletrônicos obtidos através de sintetizadores. Somado a isto, vocais diáfanos que remetem a eras indefinidas. O resultado desta mistura é o sucesso da canadense.
Sua música "The Mummers' Dance", foi um sucesso generalizado, que recebeu consideráveis prêmios e se destacou nas rádios estado-unidenses.
Seu primeiro álbum completo An Ancient Muse, trabalhado em estúdio por nove anos, foi lançado em novembro de 2006.
Todos os seus trabalhos sempre foram idealizados por custeio próprio e sob a marca da produtora Quinlan Road, produtora administrada pela própria Loreena.
A Quinland Road não é tão famosa como produtora musical, já que tem apenas como instrumentista e artista a própria Loreena.
Mesmo tendo criado este selo para distribuir seus cds e expandir suas fronteiras, Loreena se associou a Warner que divulgou seu quarto álbum, The Visit, em 31 países. O sucesso foi tanto que Loreena recebeu disco de platina dupla no Canadá, vendeu mais de 800 mil cópias em outros países, sendo que 2 milhões foram só nos Estados Unidos. Em países como Austrália, Nova Zelândia, Itália e Espanha, Loreena ganhou disco de ouro. Mostrando assim que a gravadora de uma única artista é um sucesso que já vendeu mais de 4 milhões de álbuns em mais de 40 países.
Em 1993, sua música tornou-se mais conhecida, época esta em que Loreena excursionou pela Europa, acompanhando Mike Oldfield. Em 1995 sua versão da música Bonny Portmore foi tema de destaque do filme Highlander 3, provocando assim um grande aumento nas vendas ocasionado pelos fãs do filme.
Sua música também foi destaque nos filmes Soldier e Jadie, mas foi no filme The Mists of Avalon, que Loreena alcançou maior notoriedade quando algumas de suas músicas foram selecionadas como parte da trilha sonora da obra, na qual o tema principal era The Mystic's Dream, música da própria Loreena. Vale ressaltar que o filme recebeu uma indicação ao Oscar de melhor trilha sonora. A série televisiva Roar também teve como trilha as músicas de Loreena.
Em 1998, três pessoas próximas a Loreena, entre elas seu noivo, morrem em um acidente de barco na "Georgian Bay", afetando profundamente Loreena, o que a fez fundar a "The Cook-Rees Memorial Fund For Water Search And Safety", e no mesmo ano lançou um álbum ao vivo de duas de sua apresentações , uma Ao Vivo em Paris e a outra Ao Vivo em Toronto, intitulado Live in Paris and Toronto. E reverteu todos os lucros para a fundação. Após esse álbum, Loreena não quis publicar nenhum outro álbum até recentemente em 2006, quando lançou An Ancient Muse
Em julho de 2004 o Governador Geral Adrienne Clarkson condecorou Loreena com a Ordem do Canadá, a mais prestigiada ordem para civis.

Enya


Eithne Patricia Ní Bhraonáin, conhecida como Enya, (Gaoth Dobhair, 17 de maio de 1961) é uma cantora, instrumentista e compositora irlandesa. Seu nome é, por vezes, apresentado na mídia como Enya Brennan; Enya é uma transliteração aproximada de como Eithne é pronunciado em seu irlandês nativo.
Ela começou sua carreira musical em 1980, e rapidamente se juntou à banda Clannad, de sua família, antes de sair para prosseguir com sua carreira solo. Seu álbum Watermark, que foi lançado em 1988, a levou ao reconhecimento internacional, e Enya ficou conhecida por seu som único, que foi caracterizado por camadas de voz, melodias folk, cenários sintetizados e reverberações etéreas.
Ela continuou fazendo sucesso constante durante os anos 1990 e 2000. Seu álbum de 2000, A Day Without Rain, obteve vendas recordes (mais de 15 milhões) e foi o álbum mais vendido por uma artista feminina em 2001. Enya é a artista solo que mais vende e, do país, é oficialmente a segunda maior exportadora musical, depois da banda U2. Ao todo, Enya vendeu mais de 70 milhões de discos. Seu trabalho lhe rendeu, entre outras coisas, uma indicação ao Oscar. Ela é conhecida por ter cantado em 10 línguas diferentes durante sua carreira até agora. Enya é uma das artista femininas que mais vendeu álbuns nos Estados Unidos, com mais de 26 milhões de cópias no país.